A matéria fala sobre as incríveis pessoas que aprenderam centenas de outras línguas. Você não leu errado. Centenas.
O texto traz informações bastante relevantes sobre o que podemos fazer para facilitar o nosso aprendizado, como por exemplo:
- Quanto mais cedo começamos a estudar um novo idioma, melhor é; após a puberdade os hormônios dificultam a reprodução de um sotaque mais autêntico.
- Aprender dezenas de línguas não é o mesmo que ser fluente em todas; hiperpoliglotas, apesar de conhecerem centenas de idiomas, só conseguem ser fluentes em no máximo dez ao mesmo tempo. Para tornar-se fluente em um idioma já previamente estudado e conhecido, o hiperpoliglota deve estudá-lo por pelo menos uma semana, para "reativá-lo";
- Possuímos duas memórias: a memória de longo prazo (cuja capacidade é aparentemente infinita e onde ficam guardadas as informações dos outros idiomas não-fluentes) e a memória ativa (que possui uma capacidade muito menor e onde estão armazenadas as informações dos idiomas fluentes). Os idiomas na memória de longo prazo ficam "comprimidos" e levam um certo tempo para migrarem para a memória ativa.
- A habilidade no aprendizado de um novo idioma sugere influência genética; se você tem facilidade para aprender idiomas, certamente seus filhos também terão.
- Motivação é fundamental. Com uma boa razão para atingir seus objetivos, tudo fica mais fácil.
- Dedique-se: Nada acontece por acaso. Os hiperpoliglotas passam pelo menos três horas por dia estudando.
- O uso de um novo idioma nada mais é do que a capacidade de acessar informações de uma maneira organizada e traçar caminhos no cérebro para encontrá-las; não basta saber, é preciso saber como usar. Para isso, pratique o máximo possível.
- Pessoas que sabem mais de um idiomas possuem maior capacidade de concentração e são menos propensas a sofrer com o Mal de Alzheimer.
- Mascar chicletes e tomar café durante o estudo fazem bem: Estudos mostram que os chicletes reduzem a sensação de "dar branco" e o café aumenta a atividade na parte do cérebro onde a memória ativa é controlada.
- Falar sem sotaque não deve ser seu objetivo; Mesmo fluente em russo há 60 anos, um hiperpoliglota brasileiro ainda é reconhecido como estrangeiro.
Abaixo, segue a reprodução da matéria.
Cya!
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